Pacheco Francisco disse, em conferência de imprensa, que os livros foram produzidos na África do Sul com um custo de 16,3 mil milhões de kwanzas para o Estado angolano.

As províncias do Bengo, Kuanza-Norte, Lunda-Norte, Moxico, Kuando Kubango e Namibe ainda não receberam o material didáctico por razões de logística, esclareceu Pacheco Francisco, garantindo que os livros serão entregues até ao próximo mês de Março.

O secretário de Estado declarou que a distribuição dos livros é feita de acordo com o número de disciplinas curriculares e está a ser feita de forma gratuita.
Para garantir a segurança no processo de distribuição do material didáctico, foi contratada uma empresa privada sul-africana, cujo objectivo é fiscalizar todo o processo de distribuição dos mais de 37,7 milhões de livros, incluindo fichas para a pré-escola.


Para Pacheco Francisco a possibilidade de comercialização dos 37,7 milhões de manuais produzidos na África do Sul para o ano escolar 2020 no mercado paralelo, "é muito reduzida devido à sua codificação".

"O material que foi produzido é para todas as crianças do ensino primário e queremos colaboração dos pais sobre denúncias de venda de material escolar gratuito", afirmou, acrescentando que é preciso "descobrir a origem do vazamento dos manuais" para o mercado informal.

"Se são produzidos aqui, precisamos desta informação, porque o material é gratuito e não pode ser comercializado", concluiu.