Segundo o SIC-Benguela, em declarações ao NJOnline, questões passionais levaram Jacinto Monteiro, de 30 anos, a matar a mulher, Elizangela Fonseca, de 27 anos, e o único filho do casal, de apenas dois anos, suicidando-se de seguida.

De acordo com porta-voz da Delegação do Ministério do Interior, superintendente-chefe Pinto Caimbambo, o caso ficou esclarecido depois de alguns exames laboratoriais que concluíram que houve homicídio seguido de suicídio.

As amostras recolhidas e levadas para o Laboratório de Criminalística de Benguela demonstraram que Jacinto Monteiro matou Elizangela Fonseca e o filho, disse o responsável, acrescentando que na altura do crime o homicida já não residia com a mulher e a criança.

"Ele (o homicida) não queria aceitar a separação. Pensando que a ex-mulher estaria de romance novo, decidiu atraí-la com o pretexto de levar o filho para hospital, levando-a até à zona de exploração de pedra onde praticou o crime" esclareceu.

Pinto Caimbambo salientou que, diante das provas apresentadas no inquérito do SIC-Benguela, não existe nenhum outro elemento envolvido nas mortes.

"O único responsável por esta tragédia foi Jacinto Monteiro que decidiu acabar com as vidas da ex-mulher e do filho, e depois suicidou-se como queima de arquivo", finalizou.