Roubos, vandalismo, crime ambiental, violações e assaltos à mão armada em residências e na via pública, são outros dos crimes imputados a este grupo, avançou ao Novo Jornal fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR) junto do SIC-Huambo.

Os arguidos, em prisão preventiva desde hoje, medida de coacção mais gravosa, estão acusados nos autos da prática de crimes de homicídio voluntário e qualificado, roubos e furtos qualificados, tráfico e posse de droga, fogo posto e acções criminosas realizadas nos bairros Santa Iria, Vila Graça, Benfica, Camussamba, São Bento, Caquelewa e nos municípios do Huambo, Londuimbali e Longonjo.

Segundo a fonte, para além de serem apontados como autores de uma série de crimes, em que se inclui os homicídios voluntários e qualificados por disparo de arma de fogo e com arma branca, os 20 arguidos estão implicados na constituição de vários grupos de marginais.

"São considerados altamente perigosos. Para além de serem assaltantes temidos, também formaram diversos grupos de marginais", avançou a fonte da PGR, informando que os elementos em causa assassinaram um segurança de uma loja de roupa usada (fardo) durante um assalto no bairro Bomba Alta, arredores da cidade do Huambo, em Dezembro de 2019.

Os arguidos efectuaram disparos que atingiram a região do abdómen de um cidadão de 33 anos, segurança da loja, bem como de um outro de 36, motociclista, que se encontrava parado ao pé da loja.

"Os tiros, especialmente contra o segurança, que não representava nenhum perigo para os meliantes, porque tinha a sua arma às costas, deixaram prova clara que estes elementos foram com a intenção de assaltar e disparar para matar", referiu.

O Novo Jornal apurou junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Huambo que todos os arguidos são reincidentes e suspeitos de serem os grandes responsáveis da vaga de criminalidade que tem tirado o sono à população na província do Huambo.

Veja o vídeo do momento do assalto.