Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, a par de outros quinze membros eleitos na mesma ocasião, Luísa Rogério fará parte do restrito grupo que formula as principais acções executivas da FIJ, que reúne seis mil filiados (jornalistas).

"Para o SJA e para a classe angolana é importante estar presente nos órgãos que tomam as grandes decisões sobre a profissão em todo o mundo, mas também nos compromete a continuar a luta pelo cumprimento dos princípios mais elementares da prática do jornalismo", disse Teixeira Cândido.

"É também importante, com base nessa projecção internacional dos jornalistas angolanos, que outros saibam que Angola tem um Código de Ética desajustado e uma inexistente Comissão de Carteira, instrumentos básicos de trabalho", acrescentou, indicando que essa e outras lutas serão travadas dentro da FIJ.

Luísa Rogério, 51 anos, antiga presidente do SJA e actual presidente da Mesa da Assembleia, é jornalista do Jornal de Angola.

É a primeira vez que um jornalista angolano integra a Comissão Executiva da FIJ como titular. Além de Angola, outros dois países de expressão portuguesa, Brasil e Portugal, elegeram igualmente representantes, sendo outro facto inédito na história da organização, fundada em 1962.

"O Congresso de Tunes ficará também na história por assistir pela primeira vez a chegada de um africano ao cargo de presidente da FIJ, o marroquino Younes Mjahed, que durante longos anos exerceu a função de vice-presidente da associação", sublinhou Teixeira Cândido.