De acordo inspector-chefe Filipe Zulungo, porta-voz em exercício do Comando Provincial da Huíla da Policia Nacional, "trata-se de suicídio motivado por ciúmes".

O responsável fez saber ainda que os restos mortais da vítima já repousam no cemitério municipal do Mutundo.

De acordo com o relatório final do Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (IIMS) 2015/2016, em Angola, 22 em cada 100 mulheres assume viver numa união polígama, com um homem que tem companheiras, fenómeno que se verifica sobretudo nas áreas rurais.

O estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que a relação polígama é mais assumida pelas mulheres (22%), enquanto apenas 8% dos homens "declararam ter duas esposas ou mais".

"À medida que o nível socio-económico aumenta, diminui a poligamia", reconhece o IIMS, que aponta que o número de esposas "aumenta com a idade", ou seja, varia de 2% nos homens de 20 a 24 anos, para 14% entre os 45 e os 49 anos.

Os resultados do IIMS 2015/2016 mostram que 55% das mulheres e 48% dos homens, entre os 15 e os 49 anos, são casados ou vivem em união de facto. Por outro lado, 92% dos homens casados ou em união de facto declararam ter apenas uma esposa e 8% declararam ter duas esposas ou mais.

Em média, as mulheres angolanas têm a primeira relação sexual aos 16,6 anos, enquanto os homens iniciam a sa vida sexual aos 16,4 anos.