Na invasão, cinco integrantes do gangue de marginais foram mortos pelas forças de protecção do estabelecimento penitenciário e na mesma sessão de julgamento, que teve lugar na terça-feira, o tribunal absolveu 20 cidadãos por não se ter provado o seu envolvimentos nos crimes em quem estavam acusados pelo Ministério Público.

O cidadão Gildo Lova, também conhecido como "Comandante Trovoada", por ser o mentor do ataque frustrado, teve pena superior aos demais réus, foi condenado a 18 anos de prisão maior.

Os nove réus foram acusados pelos crimes de homicídio frustrado, rebelião, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

De recordar que os factos, como o Novo Jornal noticiou na ocasião, ocorreram no dia 31 de Outubro de 2019, quando um grupo de indivíduos, numa acção armada, atacou à cadeia de Luzia, a 15 km da cidade de Saurimo, com o intuito de libertar o cidadão Gildo Lova "Comandante Trovoada", que tinha sido detido por posse ilegal de arma de fogo.

Do ataque, cinco jovens do grupo de marginais foram mortos pela polícia, enquanto dois ficaram feridos e 28 elementos acabaram por ser detidos.

A Polícia Nacional (PN) esclareceu na ocasião que, por volta da meia-noite, do dia 31 de Outubro, um grupo armado com AKM-47, pistolas, facas, catanas, ferros e alicates, tentou resgatar da cadeia de Luzia, na cidade de Saurimo, um cidadão que se encontrava detido e que da invasão resultou na morte de cinco pessoas.

"Os homens foram atingidos mortalmente quando abriram fogo contra os efectivos dos Serviços Prisionais (SP) que se encontravam em serviço na referida madrugada", referiu o comunicado do Comando Provincial da Polícia Nacional na Lunda-Sul.

A PN revelou na ocasião que três agentes dos Serviços Prisionais ficaram feridos em consequência desta acção.