A informação foi avançada pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, que esclareceu que os passageiros vão cumprir a quarentena institucional obrigatória.

Pedro Sebastião revelou que o próximo vôo humanitário vem de Portugal, onde estão mais de 7.000 angolanos em condições difíceis, à espera do regresso ao país brevemente.

O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República referiu que o elevado número de cidadãos que regressam ao País obriga a um esforço financeiro e logístico considerável.

Próximo repatriamento de Angola é para cidadãos que se encontram em Portugal

Portugal, onde cerca de 7.000 angolanos aguardam para poder regressar a Luanda, é o próximo destino para repatriamento de cidadãos, "o que vai representar um esforço elevado em termos financeiros e de meios de transportes", lembrou o ministro.

Pedro Sebastião explicou que o repatriamento a partir de países vizinhos, como o Congo, República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia tem sido feito por via terrestre, enquanto fora do continente africano são usadas aeronaves da companhia de bandeira, a TAAG.

"Estão em condições bastante difíceis, reconhecemos isto. Não imagino estar três, quatro meses fora de casa e sem recursos para sobreviver", sublinhou o general.

Depois disso será dada atenção a outros núcleos de angolanos que estão espalhados pela Europa e pelo mundo, como Dubai.

A nossa intenção é que todos os cidadãos possam regressar a casa, vamos encontrar formas através das nossas missões diplomáticas e dos próprios interessados", afirmou o ministro.