"A empresa não aceita e classifica como falsa a informação e qualquer associação, seja de que forma for, das marcas DStv e MultiChoice a um canal de natureza politica", diz a Multichoice.

A decisão da Multichoice Angola surge depois de em Março a outra operadora em Angola, a ZAP, ter feito o mesmo.

Entretanto, a SIC, que tem sido fortemente criticada em Angola devido à emissão de reportagens e notícias de conteúdo crítico, que em muitos sectores é a razão apontada para ficar sem alguns dos seus canais acessíveis no país, tornou hoje público que é "totalmente alheia" à decisão da Multichoice/DStv.

Já aquando da opção semelhante da ZAP, em Março último, os serviços da SIC, contactados por email pelo Novo Jornal online, remeteram quaisquer explicações sobre o facto de a SIC e a SIC Notícias terem saída da grelha para a operadora.

Tanto num caso como no outro, a saída dos canais do grupo português Impresa é justificada com opções internas, afirmadas, como foi o caso da ZAP, ou supostas, segundo a Multichoice, que apenas informou os clientes ao mesmo tempo que lamentava eventuais transtornos.