A informação foi avançada à Angop pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa de Água e Saneamento do Cunene, Domingos Agostinho, que afirmou haver atrasos na chegada dos produtos químicos.

Domingos Agostinho afirmou que nos últimos 15 dias a empresa aumentou o tempo de espera no abastecimento à população, o que afectou o stock de cloreto e sulfato de alumínio, uma situação que agrava o já difícil acesso da população à água potável, nomeadamente por causa dos atrasos dos camiões que transportam as 10 mil toneladas de produtos, devido à interrupção da ponte na estrada entre Benguela e Huíla.

O PCA informou que para evitar que situações do género voltem a acontecer, a empresa negociou a aquisição de 30 toneladas de produtos químicos para o tratamento da água num período de dois meses, que têm chegado de forma faseada à província do Cunene.

As zonas de Ondjiva, Nehone e Santa-Clara são abastecidas a partir da Estação de Tratamento de Água (ETA), localizada no município de Ombadja, com capacidade para bombear 24 milhões de litros de água potável por dia, e dispõe de uma conduta de distribuição de 182.780 quilómetros.

Actualmente a Empresa de Águas do Cunene abastece cerca de 9.000 pessoas, distribuídas pelos municípios de Ombadja, Cuanhama e Namacunde.