O porta-voz da operação, comissário António Bernardo, citado pela Angop, afirmou "prever" que a operação "desmotive a continuidade e persistência de angolanos e estrangeiros" que insistem na prospecção, exploração e comercialização ilícita de diamantes, destacando que o objectivo é, pondo cobro à comercialização ilegal de diamantes, "potenciar a balança comercial e financeira do país".

O comissário António Bernardo informou ainda que a Polícia Nacional e os órgãos conexos "continuarão a repor a normalidade institucional".

Considerado como o "epicentro da exploração ilícita de diamantes" no país, a província da Lunda Norte partilha com a República Democrática do Congo (RDCongo) 770 quilómetros de extensão, 120 deles fluviais.

A "Operação Transparência", que se prolongará até 2020, começou a 25 de setembro e visa pôr fim ao garimpo ilegal de diamantes nas províncias de Malanje, Lunda- Norte, Lunda-Sul, Bié, Moxico e Uíge.

A operação tem ainda como objectivo o combate à imigração e está a ser desenvolvida por efectivos da Polícia de Guarda Fronteira, de Investigação Criminal, da Migração e Estrangeiro e outros órgãos afectos ao Ministério do Interior.