"Não se combate a corrupção com apenas quatro magistrados", sublinha o responsável, alertando para as limitações da direcção nacional de Combate à Corrupção da Procuradoria-Geral da República, desde logo visíveis na sua composição.

Para João Coelho, Angola precisa de "estrutura maior, com uma direcção grande, onde estariam procuradores, eventualmente, e peritos de contabilidade, serviços de inteligência, com algum poder, que poderiam efectivamente dar uma outra visão, dimensão ao combate à corrupção" no país.

Em declarações à Rádio Nacional, o subprocurador-geral defendeu que seria uma mais-valia para Angola a criação de uma estrutura de nível quase ministerial, onde funcionasse uma autoridade de combate à corrupção, "uma alta entidade de combate à corrupção".