Luanda, Huambo, Huíla, Benguela, Bengo, Zaire, Cabinda, Bié, Uíge, Lunda Sul, Cabinda e Kuanza Norte são as províncias onde a operação vai decorrer, segundo informação divulgada pelo director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, que informou que "está a ser feito patrulhamento nos bairros, fiscalização aos automóveis, inspecção de armas das empresas de segurança privada, apreensão de artigos provenientes dos mercados, buscas dirigidas de delinquentes".

Estão na mira da Polícia Nacional todos os cidadãos "que praticam crimes, como roubo e furtos, violações sexuais, homicídio voluntário e ofensas corporais, com recurso a arma de fogo e arma branca", bem como "estrangeiros em situação migratória ilegal e os que se dedicam ao tráfico ilícito de moeda estrangeira e de combustível".

Os dados do 1º dia da Operação Relâmpago dão conta de que foram detidas 653 pessoas, sendo 450 nacionais por crimes comuns e 203 estrangeiros por situação migratória ilegal.

Foram ainda desmanteladas 14 associações de marginais com 68 integrantes, apreendidas 35 armas de fogo, 477 viaturas, das quais 7 recuperadas, 341 motorizadas, 242 kg de liamba, 30 g e 10 pedras de libanga e outros meios.

Os dados entretanto disponibilizados por província

Luanda: 175 detidos, sendo 146 nacionais e 29 estrangeiros; apreensão de 220 viaturas, 47 motorizadas e 18 armas de fogo.

Benguela: 86 detidos, sendo 53 nacionais e 33 estrangeiros, com desmantelamento de um grupo de marginais; apreensão de 73 viaturas, 46 motorizadas, 1 arma de fogo e 36,8 kg de liamba.

Huíla: 84 detidos, com desmantelamento de sete grupos de marginais com 40 integrantes; apreensão de 42 viaturas, 36 motorizadas e 12 armas de fogo.