De acordo com Secretário Executivo do Conselho Provincial de Juventude de Luanda, Isaías Kalunga, os jovens têm apresentado várias preocupações junto da instituição e alegam ter solicitado ajuda a algumas instituições, não encontrando respostas às suas dúvidas.

"Deparámo-nos com vários jovens em situações comprometedora com a lei, e que, na sua maioria, carecem de um advogado para agilizar a resolução dos seus problemas. Muitos deles não conseguem ver os seus problemas resolvidos por falta de um advogado", explicou.

Segundo o responsável, as organizações juvenis de âmbito estudantil, religiosas e filantrópicas, "já estão a informar a massa juvenil nos distritos e nos municípios sobre o memorando assinado com APF, consulta e acessória jurídica para ajudar os jovens necessitados".

Por sua vez, o advogado António Pereira Ferraz, sublinhou que a pareceria com a CPJL é gratuita, de modo ajudar os mais necessitados: "Não estamos a cobrar nada para ajudar um cidadão em casos jurídicos. Mas para ajudarmos quem estiver a necessitar, temos de receber a informação do Conselho Provincial da Juventude de Luanda. Só assim estaremos em condições de tratar de certos casos".

"Em Luanda há demasiados problemas, principalmente no seio da juventude, como burla em negócios de terrenos, acusações de crimes que não cometeram, apropriações de residência, etc...Na maioria dos casos, os lesados saem prejudicados por não terem advogado. Estamos cá para acabar com essas atrocidades e esses abusos", concluiu.