Há muito que se fala sobre a situação caótica do trânsito na cidade de Luanda. Nalguns pontos, a situação é agravada com a falta de semáforos para ajudar a regular a circulação rodoviária.

Quem circula, às primeiras horas do dia, da periferia para o centro da cidade ou vice-versa, enfrenta longas filas de automóveis nas principais vias. Um dos exemplos é o Largo 1.º de Maio, zona em que se cruzam três dos pontos mais movimentados da capital: nas avenidas Deolinda Rodrigues e Ho Chi Minh, assim como na rua Nicolau Gomes Spencer, há vários meses que os semáforos não funcionam, tornando-se estruturas meramente decorativas, dando lugar a longas filas de automóveis. Para minimizar a situação, os agentes reguladores de trânsito ajudam a desafogar o congestionamento. O mesmo não acontece no período nocturno, o que aumenta os riscos de acidente.

Francisco João é taxista na rota Aeroporto-São Paulo e conta que todos os dias tem enfrentado muitas dificuldades para chegar ao destino.

"A situação é complicada. A falta de um semáforo tem causado muitos engarrafamentos e acidentes. Apesar dos esforços dos agentes de trânsito, é difícil a circulação", desabafa o automobilista à reportagem do Novo Jornal no 1.º de Maio. Refere que, quando os semáforos funcionavam, a circulação era feita de forma mais rápida.

O taxista pede às autoridades que voltem a ligar os semáforos para evitar os embaraços registados.

Outro automobilista, Bernardo Alexandre, entende que a presença dos agentes de trânsito, às vezes, tem causado mais congestionamentos.

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