O jornal revela ainda que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), na fase de instrução processual, Miguel Cutoca solicitou a conta bancária de um dos agentes para efectuar o depósito de valores monetários, em troca do encerramento do processo-crime de que é acusado.

"O número da conta bancária entregue pelos agentes ao ex-delegado serve de prova", declara a PGR.

O tribunal retomou o julgamento após ter sido interrompido por razões técnicas.

A advogada de defesa do ex-delegado provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, Agbessi Kora, pediu para que o constituinte não seja condenado pelos supostos crimes, argumentando que os mesmos ocorreram de 2011 a 2016 e que já foram amnistiados.