De acordo com uma nota da Repartição da Família e Promoção da Mulher do município de Viana, a instituição recebeu, no primeiro trimestre de 2017, 599 denúncias de violência doméstica, um acréscimo de 66 casos em relação ao período homólogo de 2016.

Os dados, que representam um novo máximo para a instituição, revelam também que mais de metade dos casos (321) permanecem por resolver, sendo que dos 278 esclarecidos, 69 referem-se a queixas de homens e 209 de mulheres.

O documento da Repartição da Família e Promoção da Mulher indica ainda os bairros onde há maior prevalência do fenómeno - nomeadamente KM 12 com 66 casos, Capalanga (27) e Zangos (20) -, bem como as principais razões por detrás das denúncias.

Para além da violência física, os casos envolvem fuga à paternidade, abandono do lar, desalojamento, privação de bens, ameaças de morte e chantagem.