Após um ano de silêncio e resguardo, Paulo de Almeida, antigo comandante-geral da Polícia Nacional, resolveu quebrar o silêncio e revela ao NJ os entraves que o impediram de ser um comandante de facto. O oficial superior há muito que é uma figura decorativa, sem poder de facto e que é obrigado a viver na "sombra" do ministro do Interior. Foi assim com ele e com os seus antecessores. Os meandros da sua exoneração relevam que interesses corporativos, agendas pessoais, lutas de egos e ambição pelo poder dominam esses conflitos que há décadas vêm colocando o Ministério do Interior e o Comando-Geral numa guerra aberta e fratricida. É altura de se começar a respeitar as instituições, cumprir a legislação e pensar no País. A Pátria deve estar acima de tudo e de todos!