Festival em solo canadiano marca o «pontapé de saída» da afirmação do músico angolano no continente americano, para onde partiu, há cerca de dois anos, a fim de perseguir uma carreira musical de dimensão internacional. Ndaka Yo Wiñi é uma das figuras de cartaz da 3.ª edição do Festival Afro-Urbano de Montreal, que celebra a arte e a cultura dos afrodescendentes.

"Será a minha primeira vez [a marcar presença no festival]. Sinto-me feliz", afirma, em declarações ao NJ, Ndaka Yo Wiñi, referindo-se ao evento que marca, em Abril próximo, a sua estreia nos grandes palcos musicais da América.

Integrante do painel musical de um programa que reserva uma vasta e diversificada lista de manifestações culturais, o artista angolano vai partilhar o palco do Centro de Artes da Casa de Haiti com músicos como Malika Tirolien, compositora e pianista oriunda do território ultramarino francês de Guadalupe.

Durante os três dias do festival estão também previstas sessões de debates, cinema, desfile, exposição literária e dança, sempre com o enquadramento nos traços artísticos e culturais do universo afrodescendente.

A organização do 3.º Festival Afro-Urbano de Montreal, que acontece precisamente entre 9 e 11 de Abril próximo, difere das outras edições, entre outros aspectos, no quesito da divulgação, porquanto está prevista a transmissão em directo, via on-line, dos mais importantes momentos do evento.

Contrariamente aos anos anteriores, a edição de 2021 não ocorrerá em Fevereiro, mês que, segundo o calendário da organização do festival, contempla uma semana dedicada à História dos Negros.

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