O 1.° de Agosto diz que vai pagar a multa, mas irá exigir da Federação Angolana de Futebol (FAF) que seja ressarcido dos valores uma vez que não é responsável pela manutenção da relva do estádio.

Face ao mau estado do relvado, a direcção do estádio 11 de Novembro encerrou durante 30 dias aquele recinto desportivo, considerado o maior e melhor estádio de futebol angolano.

Nos últimos meses, a relva da maior infra-estrutura desportiva de Angola perdeu a cor verde devido à falta de água potável no interior do campo.

Como consequência, a relva não tem sido regada, conforme justificou, esta semana, em conferência de imprensa, o director do estádio, Luís Cazengue.

Esta terça-feira, 08, o clube militar tornou público que, atendendo ao rigor e exigência da CAF, e para evitar outras sanções, vai efectuar o pagamento da multa aplicada sem, no entanto, prescindir do direito de procurar ser ressarcido pelas entidades nacionais a quem compete gerir o estádio.

"A devolução desse valor poderá ser em dinheiro ou, em alternativa, mediante o compromisso de o clube ficar isento de pagar o aluguer do estádio nos próximos compromissos oficiais, a nível nacional ou continental, até perfazer o montante em causa", diz o clube em comunicado.

Na semana passada, o 1.º de Agosto empatou (1-1) com o Future FC, do Egipto, na primeira mão do playoff de acesso à fase de grupos da Taça da CAF.

O estádio 11 de Novembro, que custou 227 milhões USD, é uma infra-estrutura desportiva multiuso localizada no distrito urbano de Camama, no município de Talatona, em Luanda, foi construído e inaugurado em Dezembro de 2009, por altura do CAN'2010, organizado por Angola.