"Já se passaram seis anos e até agora não vi o meu dinheiro, não há razões que justifiquem a direcção da Caála não pagar os valores do contrato", disse, revelando que a direcção do Clube Recreativo da Caála só cumpriu com os pagamentos dos salários durante as duas épocas que ficou no clube.

Cassoma referiu que Horácio Mosquito tinha negociado pagar, em diversas prestações, a dívida de 200 mil dólares, mas, depois, argumentou que o clube teve um período de carência e não seria possível liquidar a dívida.

"Eles (a direcção da Caála) alegaram que não deviam efectuar o pagamento da divida, porque estavam em crise financeira no seio do clube... Eu não posso sair prejudicado pelo facto de o clube viver problemas financeiros, é muito tempo de espera e a direcção devia ser mais transparente", afirmou.

O ex-jogador acusa ainda a direcção da Caála de agir de má-fé por não mostrar interesse em dar solução ao seu caso, nem garantir o pagamento em prestações da dívida.

O Novo Jornal contactou Horácio Mosquito, director-geral do Clube Recreativo da Caála, que recusou falar sobre o caso, alegando que a situação está ser tratada pelos seus advogados e que não podia prestar nenhuma declaração ao Novo Jornal.

"Eu não tenho nada a falar sobre isso, e nem quero falar sobre esse assunto, quem está a tratar desse assunto são os meus advogados", concluiu, recusando dar o nome e o contacto dos causídicos que estão alegadamente a tratar do assunto.