Após o lançamento, na última semana, da primeira pedra para a construção do Autódromo Internacional do Cabo Ledo, em Luanda, a Federação Angolana dos Desportos Motorizados (FADM) diz que está agora a caçar o dinheiro que será investido na edificação do empreendimento anunciado na presença do presidente da FIA no País, apurou o Novo Jornal de fontes federativas.

Segundo fontes ligadas ao processo, o lançamento, na última semana, da pedra não significa o início das obras, porque, em qualquer parte do mundo, não é propriamente o arranque físico dos trabalhos. "Isso é um processo que tem vários procedimentos".

"Estamos a trabalhar junto do Governo e de instituições privadas com potencial, no sentido de mobilizarmos apoios financeiros, para que este monstro do desporto angolano ainda em projecção possa ser uma realidade nos próximos tempos", disse ao Novo Jornal Ramiro Barreira, actual presidente da Federação dos Desportos Motorizados.

A obra a ser feita no município da Quiçama, comuna do Cabo Ledo, foi lançada por Jean Todt, presidente da FIA e, de acordo com Ramiro Barreira, patrão da FADM, será apadrinhada pela Federação Internacional do Automobilismo.

Sem avançar prazos, o que pode fazer desacreditar a federação, Ramiro Barreira sustenta que as obras serão feitas a médio-prazo. "Prefiro não avançar datas, apenas posso adiantar que estamos a trabalhar para que, nos próximos anos, tenhamos uma pista de dimensão internacional".

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