Trata-se apenas de uma assembleia-geral ordinária para a análise e aprovação de quatro relatórios e contas do "gigante" Clube Desportivo 1.º de Agosto. A nível dos bastidores, o conclave está a ser interpretado como o encontro no qual estarão presentes a presidência da mesa da assembleia-geral, a direcção e os sócios que tenham pago as suas quotas nos últimos três meses, soube este semanário.

Mais do que uma assembleia-geral ordinária para a prestação de contas, alguns membros afectos ao clube consideram o encontro deste sábado o momento para, de uma vez por toda, "lavar a roupa suja" do 1.º de Agosto, visto que as coisas não vão bem desde Junho de 2021, quando os rubro-negros viram o seu orçamento mensal reduzido de 800 milhões de kwanzas para apenas 200 milhões, após uma intervenção do Ministério das Finanças, liderado por Vera Daves de Sousa.

Em termos práticos, hoje, "o 1.º de Agosto está quase em falência técnica, devido ao corte significativo da verba que recebia do Estado", lamentou a este semanário a mesma fonte ligada aos órgãos sociais do clube militar, apontando, a seguir, que, de há um tempo a esta parte, as despesas do emblema titulado pelo Ministério da Defesa Nacional e dos Veteranos da Pátria (MINDENVP) têm estado acima das receitas, situação que está a impedir que o clube consiga renovar com os atletas cujos contratos estão prestes a terminar.

Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, pagável no Multicaixa. Siga o link: https://leitor.novavaga.co.ao/