O Nacional de Benguela, clube de onde Akwa saiu, nos meados dos anos 90, para perseguir uma carreira no futebol internacional, está disposto a enfrentar todo o tipo de sacrifício quando a causa é homenagear o seu maior ídolo: Fabrice Alcebíades Maieco, ou simplesmente Akwa. O ex-capitão dos Palancas Negras é esperado, neste sábado, 04, para alinhar no velho dérbi entre o Nacional e o 1.º de Maio, para o Provincial de Futebol de Benguela. A homenagem pode ser uma afronta à medida imposta pela FIFA, que impede, há já 12 anos, o ex-internacional angolano de participar em qualquer prova oficial sob a égide de filiais do órgão reitor da modalidade no mundo. Nada, entretanto, que iniba o Nacional de Benguela de fazer uma simbólica despedida, impossível de realizar à época em que a antiga estrela do futebol angolano «fechou» com o Benfica de Portugal uma histórica transferência.

"Nós, enquanto clube que gerámos o Akwa, queremos mostrar que o amor que temos por ele é incondicional. Se nos quiserem sancionar, sancionem-nos, mas vamos continuar a homenageá-lo. Os nossos filhos serão sempre homenageados, e nenhuma força institucional vai parar-nos", atira, sem meias medidas, o presidente do Nacional de Benguela, referindo-se ao jogo onde se aguardam 500 espectadores.

Em declarações exclusivas ao Novo Jornal, Evanir Coelho informa que o duelo de homenagem a Akwa foi devidamente informado e concertado com todas as instituições directamente interessadas na partida, desde a Associação Provincial de Futebol (APF), passando pelo clube adversário.

"É uma despedida fictícia, entre aspas. Como vocês sabem, o Akwa é filho do Nacional de Benguela. Quando ele saiu daqui para o Sport Lisboa e Benfica, praticamente, não teve uma despedida à altura, porque foi para casa e, no dia seguinte, teve que ir para Luanda e viajar para Portugal. De lá para cá, andou nos mais diversos clubes, perdeu a sua juventude a representar o País, a dar alegria ao País, e nunca teve uma homenagem ou despedida ao seu nível pelo clube que o formou", descreve.

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