Ao contrário de 2021, em que o Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) gastou 439 milhões de kwanzas com a manutenção directa de quatro estádios e igual número de pavilhões multiusos, o pelouro liderado por Ana Paula do Sacramento Neto, antiga andebolista do Petro de Luanda, prevê gastar, este ano, em benefício desses oito recintos desportivos, mais de 902 milhões Kz, apurou o Novo Jornal através de dados que constam do Orçamento Geral do Estado.

O Estádio 11 de Novembro, com capacidade para 50 mil espectadores e igualmente actual catedral do futebol nacional, consumirá, em 2022, do OGE, 232 milhões Kz para a sua manutenção, contra os 130 milhões de 2021.

Já os de Tundavala (Huíla) e do Tchiaze, em Cabinda, também construídos para acolher o Campeonato Africano das Nações (CAN 2010), o primeiro que o País organizou, juntos terão, no corrente ano, uma despesa avaliada em 424 milhões Kz, contra os 230 milhões de 2021.

Apesar de ter a mesma dimensão que Tchiaze e Tundavala, o Estádio Nacional de Ombaka, na província de Benguela, à luz dos orçamentos consultados pelo Novo Jornal, é o que menos "bolo" recebe para a sua manutenção.

Em 2021, a direcção do estádio de Ombaka, recinto com capacidade para 35 mil espectadores e que, em 2010, acolheu os jogos do Grupo C do CAN, cujos protagonistas foram as selecções do Benin, Egipto, Nigéria e Moçambique, recebeu para a sua restauração apenas nove milhões de kwanzas.

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