Para se escapar das multas impostas pelo órgão-reitor e das despesas da equipa adversária, o Progresso do Sambizanga vai aceitar a derrota na secretaria e não contestará junto do Conselho Técnico Desportivo da FAF da decisão tomada pelo árbitro do jogo contra o Desportivo da Huíla, no embate que terminou aos 12 minutos da primeira parte, após lesão de dois atletas do clube anteriormente dirigido por Inácio Alfredo, apurou o Novo Jornal de fonte ligada à Comissão de Gestão da formação sambila.

No jogo da primeira jornada frente ao Desportivo da Huíla, o Progresso do Sambizanga alinhou-se ao encontro com apenas nove jogadores, dos quais dois guarda-redes. Segundo as imagens da Televisão Pública de Angolana (TPA), até ao momento da entoação do hino nacional, os sambilas, comandados tecnicamente por Paulo Dias, tinham apenas sete atletas perfilados e um guarda-redes.

A este jornal, a Comissão de Gestão do Progresso do Sambizanga afirmou que se deslocou à Huíla com uma caravana composta por 19 jogadores, atirando a responsabilidade à FAF, que não comunicou ao comissário do jogo sobre a situação das licenças que até à altura da partida ainda não tinham sido emitidas.

"Fomos a tempo de tratar as licenças, espantou-nos como o Conselho Técnico não foi capaz de, no sábado, não notificar o comissário do jogo com o Desportivo. Diante das dificuldades financeiras que o clube vive, entendemos aceitar perder os três pontos na secretaria, porque, em caso de repetição do jogo, estaremos sujeitos a pagar as despesas do adversário, da arbitragem e as nossas", confidenciou fonte da comissão de gestão ao NJ.

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