Os resultados líquidos do Comité Olímpico Angolano (COA), dirigido pelo antigo basquetebolista Gustavo da Conceição, caíram 73% em 2021, em comparação com 2020, em que as contas ficaram fechadas com saldo positivo de 326 milhões de kwanzas, lê-se no relatório e contas daquela instituição desportiva, a que o Novo Jornal teve acesso.

Em 2021, ao contrário do anterior, os lucros da instituição considerada a "mãe" de todas as federações nacionais encerraram as contas com resultados líquidos de 87,1 milhões Kz, menos 239,6 milhões que em 2020.

Segundo o documento, em custo com o pessoal, o COA gastou, em 2021, mais de 10,4 milhões Kz, contra os 22,1 milhões, um aumento de mais de 100%, conforme a nota 28 do documento em posse deste jornal.

No seu balanco final sobre o ano 2021, o Comité-Executivo do COA aponta que, apesar do contexto limitativo, proporcionado pela pandemia da Covid-19, entende que 73% do seu programa do quadriénio 2017-2020 foi realizado, pelo que agradece aos membros do Comité a confiança depositada, bem como a sua participação nas tarefas inerentes à materialização deste mesmo quadriénio.

Ainda em 2021, à luz do relatório e contas do COA, para a participação do País nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) injectou mais 200 milhões Kz.

"Levámos cerca de 20 dias para desbloquear o dinheiro do MINJUD junto do Banco de Poupança e Crédito (BPC), facto que criou enormes dificuldades à missão olímpica, como, por exemplo, os preços dos bilhetes de passagem que, à data da reserva, custaram perto de 30 milhões Kz, mas, quando adquiridos em Julho, custaram 95 milhões Kz", pormenorizou o Comité Olímpico no seu documento a que este jornal teve acesso.

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