As representações diplomáticas de Angola, nomeadamente embaixadas e consulados, foram as únicas unidades orçamentais que apresentaram, dentro do prazo, relatórios das despesas que constaram da Conta Geral do Estado (CGE)/2019, revelou o chefe da 3.ª Divisão Técnica do Tribunal de Contas (TC), Ernesto Mbaso, quando falava sobre o parecer técnico da CGE.

O responsável, que falava à imprensa durante o encontro sobre "Contas em análise 2021", na sexta-feira, 24, detalhou que, de acordo com a lei, todas as unidades orçamentais devem apresentar o relatório de despesas ao Ministério das Finanças dentro de determinado prazo, mas tem havido violação às regras, o que tem limitado a análise do tribunal no capítulo das despesas efectuadas pelas instituições públicas.

Relativamente à prestação de contas, o director dos Serviços Técnicos do Tribunal de Contas, José Miguel, disse que muitas instituições públicas estão em falta, frisando, posteriormente, que algumas empresas não entendem o que lhes é solicitado durante a auditoria feita pelo TC.

Por exemplo, em visitas realizadas pelo Tribunal de Contas a algumas unidades orçamentais, aquela entidade fiscalizadora do Estado angolano diz ter observado que determinadas instituições se recusam a publicar aviso ou anúncio dos concursos públicos aquando do processo de admissão de novos funcionários, o que não é correcto.

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