Os técnicos do FMI avançam, na parte do documento relativo àeconomia nacional, que este comportamento negativo, tal como sucedeu como os anteriores três, entre 2016 e 2018, vai ficar a dever-se ao mau desempenho do petróleo, que mantém valores relativamente baixos ao longo dos últimos cinco anos e deverá manter-se para 2020.
No entanto, o FMI estima que para o ano que vem, em 2020, a economia nacional vai já registar um crescimento de 1,2%, apesar de estes números contrastarem com as expectativas de outros organismos que analisam as economias mundiais, como é o caso da Economist Intelligence Unit (EIU), da revista The Economist, que prevê a continuada recessão de cerca de 2% para 2019.
Em ambos os casos, este desempenho é uma consequência directa da evolução do valor do crude nos mercados internacionais, ainda muito reactivo às convulsões globais, nomeadamente a questão da guerra comercial entre os EUA e a China, que impacta forte e duradouramente no crescimento global e na procura da matéria-prima.