As propostas foram abertas na sexta-feira e mostraram que esta infra-estrutura vital para a economia nacional vai ser explorada e gerida nos próximos 20 anos por uma das duas propostas que preencheram os requisitos mínimos do concurso.

Inicialmente, este concurso, aberto a 17 de Maio mereceu a atenção de sete empresas, mas apenas três acabaram por ir a jogo com propostas concretas.

No entanto, dessas três, a filipina Internacional Container Terminals (ICTSI), a francesa Bolloré Logistics e a Citic Construction, empresa estatal chinesa, apenas duas corresponderam aos requisitos mínimos, tendo a francesa sido eliminada por deficiente conclusão do processo.

Assim, segundo uma nota do MINTRANS, cabe agora à comissão criada para o efeito analisar as duas propostas que resistiram à provação processual e apontar a empresa vencedora num prazo que não deverá exceder 31 de Dezembro de 2021.

Todavia, a vantagem vai para a Citic porque a proposta da ICTSI foi admitida de forma condicionada por faltar a confirmação da sua aceitação do caderno de encargos, o que terá de fazer no prazo limite de cinco dias.

Este porto tem um cais funcional de 1.200 metros e uma capacidade de movimentação de 600 mil toneladas de carga não contentorizada e 250 mil TEU (unidade equivalente a 20 pés) por ano.

Com a reabertura, em Março de 2018, como o Novo Jornal noticiou na altura, da linha ferroviária dos Caminhos-de-Ferro de Benguela entre o Lobito e o Luau, Moxico, ficou operacional a principal via de transporte entre a RDC e o Oceano Atlântico, o que significa que o minério produzido no país vizinho, em grande quantidades, como é o caso do manganês ou mesmo do cobre, pode ter neste terminal uma das suas peças infra-estruturais mais importante.