A firma Jesus e Sardinha, Lda, criada em 2017, com o capital social de 100 mil kwanzas, investiu 100 milhões Kz para a industrialização do M3 Kaporroto.

De acordo com José Sardinha, proprietário da empresa, em 2017 começou um estudo sobre destilação da bebida caseira, tendo importado do interior do País o líquido num alambique, com o qual efectuou inúmeras experiências, até que, em 2021, culminou com a comercialização do M3 Kaporroto.

O nosso interlocutor realça, também, que muito do aprendizado foi obtido por vídeos no YouTube, grupos no Facebook e livros disponíveis na internet.

De acordo com o empresário, todo o processo de concepção do projecto, desde o desenho à implementação, foi idealizado por ele e um grupo de nacionais, não havendo envolvimento de expatriados.

"Todo o processo produtivo foi desenhado e implementado por nós, não tivemos um único expatriado ou consultor [externo] durante todo o processo, detalhou José Sardinha.

Em declarações ao NJ, o empresário afirmou que a criação da bebida M3 Kaporroto surgiu da necessidade de evitar gastos com a importação de bebidas destiladas e elevar o produto a competir com outras bebidas como o whisky, Gin e Aguardente.

"Eu pensei para mim, o meu País, Angola, gasta milhões Kz a importar bebidas destiladas", enquanto o kaporroto "é considerado uma bebida de segundo escalão e com muito mau nome. Porquê não se produzir kaporroto em qualidade internacional e fazer dele um produto de consumo generalizado, como é o Whisky, Gin e Aguardente?", questionou Sardinha.

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