Com a assinatura deste acordo comercial a TAAG prevê uma facturação anual de 200 milhões de dólares norte-americanos.

O presidente da Comissão Executiva (CEO) da TAAG, Eduardo Fairen, citado pela Angop afirmou que a rota será operada, inicialmente, por uma aeronave do tipo Boeing 777-200 ER, que vai fazer dois voos por semana (cerca de 80 horas de voos), com uma capacidade de 56 toneladas de carga de diversos tipos, desde vestuário a material logístico.

Para o presidente executivo da TAAG, este acordo, para além de ser importante para os dois países será também "um factor decisivo para o novo aeroporto de Luanda, que vai entrar em funcionamento no próximo ano" e uma oportunidade para pôr Africa no mapa do tráfego internacional de carga, em que o continente é deficitário.

O acordo assinado entre a TAAG e a China Lucky Aviation marca o regresso da companhia angolana à China e abre a possibilidade de novos mercados na América do Sul e Central, além do Brasil, bem como noutras cidades chinesas nomeadamente Hong Kong, Chengdu Tianfu, Guangzhou, Chengdu Shuangliu, Shangai Hongqiao e Pequim, capital chinesa.

O CEO da TAAG avançou que, posteriormente, a TAAG prevê escalar para as outras cidades chinesas, com foco em Hong Kong, Chengdu Tianfu, Guangzhou, Chengdu Shuangliu, Shangai Hongqiao e Beijing, capital da china.

O representante geral da China Lucky Aviation (CLCA) em Angola, Tongxi Li, afirmou que o acordo assinado esta quarta-feira permitirá gerar 200 postos de trabalho directos nos aeroportos de Angola.