A partir de 2023 e até 2024, através de contrato celebrado em leasing - ALC (Air Lease Corporation) - a TAAG, segundo comunicado da companhia, vai juntar seis aparelhos à sua frota, estando previsto que cinco cheguem já no 1º semestre do próximo ano, o que vai permitir maior operacionalidade regional em simultâneo com a abertura do novo aeroporto de Luanda, Agostinho Neto, previsto para ser inaugurado em 2024.

Não foram revelados detalhes sobre este negócio, incluindo o investimento total do Estado, ainda detentor de 100% do capital da empresa mas que deixará de o ser em breve se for cumprido o plano para a sua privatização, inicialmente de forma parcial.

Estes aparelhos, que são apresentados com características que permitem poupanças nos gastos de combustível na ordem dos 30% quando comparados com o similar da Boeing, o 737, têm a particularidade de ser igualmente a "chave" para uma hipotética mudança de agulha empresarial da TAAG na gestão da sua frota e nos fornecedores dos aparelhos, visto que é conhecido o interesse das empresas em ter os seus aviões maioritariamente de um fornecedor devido à poupança em escala na manutenção obrigatória.

Isso mesmo fica claro na garantia por parte da TAAG com este contrato na "transferência de 'know-how'" com os A220-300 a serem pilotadas por pilotos angolanos e a sua manutenção feita no País.

A frota da TAAG é composta por seis Dash 8-Q 400, sete Boeing 737-700, três Boeing 777-200 e cinco Boeing 777-300.