O partido de génese islâmica, apesar de moderado, PJD, viu os eleitores marroquinos, perto de 18 milhões registados para votar, optar pelo RNI, mostrando que a alternância é uma realidade política com histórico neste que é a mais consolidada democracia e a mais sólida economia do Magrebe.

O RNI conseguiu 97 dos 395 assentos no Parlamento, tendo o PAM (Partido Autenticidade e Modernidade), ficado com 82, o Partido Istiqlal, obteve com 78 cadeiras e o PJD com 12, estatelou-se numa das mais baixas votações nestas eleições dos partidos com assento parlamentar.

Em Marrocos, o Executivo é eleito em eleições regulares mas o Rei ainda é detentor de uma larga margem de acção, apesar de ter visto o seu poder diminuir com a Constituição aprovada em 2011.

Compete ao Rei Mohamed VI, depois de serem publicados os resultados definitivos, o que deve suceder ainda nesta quinta-feira, 09, nomear o novo chefe do Governo para a próxima Legislatura.