Uns chamam de pobreza multidimensional, outros de pobreza extrema. Há quem denomine apenas de pobreza. O facto é que grande parte dos angolanos vive no limiar da pobreza ou abaixo da linha da pobreza, dependendo do ângulo, do referencial. O que é claro nisto tudo é que o custo de vida aumenta e os salários não.

As condições de vida e o acesso aos cuidados básicos são de cortar a respiração. Grande parte da população está em constante apneia involuntária, não conseguindo dormir direito e, quando lá consegue adormecer, no meio da surra dos mosquitos, acordam sobressaltados com a visita dos donos do alheio, que tiram vantagem da escuridão para subtrair os bens alheios.

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