Reportando-me só a alguns povos do Sul de Angola, que conheci (visitei) ao longo de vinte e cinco anos, primeiro como funcionário administrativo dos Serviços de Agricultura, depois como jornalista profissional, serão hoje cerca de 4 milhões os povos do Namibe, Huíla e Cunene, repartidos em três grupos étnico-linguísticos que habitam metade da faixa do Sul de Angola que vai do Oceano Atlântico até ao Rio Cunene: Hereros, Nhaneca-Humbes e Ambós, compreendendo mais de 20 tribos agro-pastoris, cada uma com a sua especificidade sócio-dialectal - já não falando da minoria recolectora não-bantu.

Nesta época de fortes perturbações climáticas, que no Sul de Angola se assinalam por três anos de seca, a maior pobreza daqueles povos fixa-se numa única necessidade extrema: chuva (água) para fertilizar as terras de cultivo e manter vivas pessoas e animais.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)