Após fazer a entrega dos documentos ao tribunal, o político disse aos jornalistas que a sua nova força política, o Partido de Renascimento Angolano - Juntos por Angola (PRA-JA), com o qual pretende concorrer às próximas eleições gerais, que tem a plena confiança que o TC faça a devidas anotação para que o PRA-JA passe para a fase seguinte, ou seja, a entrega das assinaturas.

"O nosso propósito é largamente ultrapassar a norma legal das assinaturas, que são sete mil, mas nós vamos entregar entre 30 a 50 mil para, de facto, garantir que não haja empecilhos", disse Abel Chivukuvuku à saída do TC.

Segundo Chivukuvuku, só a partir da legalização pelo Tribunal Constitucional é que o PRA- JA vai abrir as sedes em todo País.

Depois, refere, Abel Chivukuvuku, "vamos preparar o primeiro congresso ordinário, no primeiro trimestre de 2020, e a criação dos órgãos institucionais para que estejamos prontos para as autarquias em 2020.

O político garantiu que os angolanos, sobretudo os jovens, podem confar na nova força política que hoje apresentou, tal como prometeu nos meses anteriores.

Perguntado se não receia um impedimento da parte do Tribunal Constitucional, Chivukuvuku respondeu que não, pois tem "plena confiança nas instituições dos País".

O político salientou que o PRA JA não tem nada a ver com os projectos do passado e que conta agora com todos os angolanos.

Abel Chivukuvuku espera que o TC legalize a comissão instaladora ainda este mês, para que o PRA -JA faça a entrega das assinaturas em 30 dias, apesar da lei estipular 90 dias.

O acto constitutivo da força partidária de Abel Chivukuvuku contou com a presença de mais de 300 delegados de todo o País.