A comissão instaladora do Partido do Renascimento Angolano (PRA-JA Servir Angola) vai entregar novas assinaturas ao Tribunal Constitucional (TC) na primeira quinzena de Fevereiro.

O anúncio foi feito pelo coordenador deste novo projecto político, Abel Chivukuvuku, ao Novo Jornal, um mês depois de o órgão de justiça ter detectado irregularidades nas 19 mil das 23 mil assinaturas apresentadas para a legalização do partido.

As alegadas irregularidades apontadas pelo TC motivou o coordenador da comissão do PRA-JA Servir Angola a endereçar uma carta ao juiz-presidente do Tribunal Constitucional, pela qual solicita a devolução dos processos que se dizem ser falsos.

Neste momento, está em curso a recolha de mais subscrições para dar suporte às quatro mil assinaturas que estão em condições.

A comissão instaladora tem o prazo de 60 dias para apresentar o número de subscrições dos seus militantes ao TC.

Abel Chivukuvu garante que a missiva enviada ao Juiz do Tribunal Constitucional, Manuel Aragão, não condiciona em nenhum momento o funcionamento e recolha de assinaturas.

"Desde que esteja dentro dos prazos legais, a recolha massiva de assinaturas de suporte para inscrição do PRA-JA Servir Angola vai continuar", afirma Abel Chivukuvuku.

O político reitera que, para além de toda a acção "propositada e objectiva de travar" a legalização do projecto PRA-JA Servir Angola, "tenho esta acção como compromisso moral de reafirmar o voluntarismo na consciência dos cidadãos angolanos que aderem ao processo de livre e espontânea vontade a nível nacional".

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