Autoridades judiciais angolanas afirmam desconhecer os fundamentos do relatório da "Pangea Risk", agência especializada em assuntos africanos, divulgado esta semana pelo jornal português Expresso, dando conta de uma investigação, há um ano, sobre Presidente da República, João Lourenço, familiares e parceiros de negócio, feita por procuradores norte-americanos que acreditam ter provas de violações da legislação dos Estados Unidos.

Em exclusivo ao Novo Jornal, o porta-voz da Procuradoria-Geral da República (PGR), Álvaro João, assumiu não ter conhecimento da situação, mas avançou que, na possibilidade de ter sido aberto um processo contra o Chefe de Estado, "este assunto só dirá respeito às autoridades norte-americanas".

"Nestes casos, a PGR não pode fazer parte. As pessoas visadas têm de se defender com os meios que tiverem ao dispor", clarificou, sublinhando que "os Estados são soberanos e cada um pode tomar medidas que quiser, em função do que se está em causa", embora tenha manifestado reservas da veracidade dos factos, pois a representação diplomática de Angola naquele país não dispõe de uma informação oficial.

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