Segundo apurou o Novo Jornal, depois do prazo de correccção de insuficiências, terminado terça-feira, 05, os juízes do TC estão reunidos quarta e quinta-feira para decidir sobre a admissão ou rejeição das candidaturas.

Quanto à decisão do plenário do TC, a Lei confere, ainda, a possibilidade de as forças políticas interporem uma reclamação.

O porta-voz da UNITA, Marcial Dachala, disse ao Novo Jornal que as condições estão criadas para a UNITA participar "nesta festa da democracia e alternar o poder em Angola a partir do dia 24 de Agosto".

"Estamos em grande velocidade e a UNITA vai alternar o poder para dar dignidade aos angolanos", referiu, dizendo esperar que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) conduza o processo "com responsabilidade".

O presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, disse que a coligação cumpriu todas as orientações do Tribunal Constitucional no que diz respeito à correcção de insuficiências detectadas nos processos de candidaturas.

"Agora a coligação estará empenhada com os actos de massa em todo o País, onde serão apresentados o programa de governação e o manifesto eleitoral", referiu.

Refira-se que a lei eleitoral impõe um limite máximo de 355 candidatos a deputados à Assembleia Nacional para cada partido político ou coligação de partidos concorrentes às eleições gerais.

Desse total, os concorrentes devem apresentar 220 candidatos efectivos, sendo 130 pelo círculo nacional e cinco por cada um dos 18 círculos provinciais, para perfazer 90.

Os partidos concorrentes às eleições gerais de 24 de Agosto são o MPLA, UNITA), PRS, FNLA, APN, Partido Humanista (PH) e Partido Nacionalista da Justiça em Angola (P-NJango) e Convergência Ampla e Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).