"Hoje, com as gestões privadas, as empresas estão a produzir e a criar muitos empregos", destacou, acrescentando que com o concurso público para a privatização do caminho-de-ferro de Benguela o Estado vai ter muitas receitas.

Para João Lourenço, todas as conquistas em Angola foram encabeçadas pelo MPLA.

"Não se esqueçam no dia do voto. Vosso voto vai para o número 08, o único que tem um curriculum invejável. Que está em condições para governar o País nos próximos cinco anos", apelou, destacando que os militantes do MPLA "não podem cair no erro de atribuir o trabalho de mobilização aos membros do Comité Central, provincial e municipal".

"Os brincalhões vão dizer que mobilizei cinco membros no meu Comité de Acção (CAP). Cada militante deve mobilizar oito cidadãos que não são do MPLA", recomendou João Lourenço, que garantiu melhorar o fornecimento de energia eléctrica nos municípios da província do Kuanza Sul.

"O País apostou na melhoria do sistema de transporte e distribuição de alta e média tensão, com a interligação dos sistemas norte/centro, a partir das barragens de Cambambe, Laúca, Gove e das centrais térmicas existentes em diversas localidades", frisou, assegurando a reabilitação do troço que liga os rios Longa e Keve.

" O Executivo prestou especial atenção às vias rodoviárias da província do Kuanza Sul, com a reabilitação das estradas que ligam as localidades do Condé ao Ebo, da Gabela a Kilenda, do Mussende a Quibala, do Sumbe ao rio Evale, da Munenga ao rio Kimone e do rio Kimone ao Moamen", identificou.

O Presidente do MPLA disse que o seu partido vai continua a apostar no fortalecimento do papel da mulher na vida política, económica e social, especialmente na presença qualitativa e competitiva nos órgãos de decisão.

"Hoje temos no Executivo uma mulher que ocupa o cargo de ministra das Finanças. O nosso partido vai continuar a apostar no género", garantiu.

Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação CASA-CE.

Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).