Centenas de oficiais-generais na reserva, pertencentes às Forças Armadas Angolanas (FAA), em todo o País, queixam-se da suspensão, pela Caixa de Segurança Social, do pagamento da pensão de reforma, em 2019, cuja dívida ronda entre mais de 130 mil de milhões de kwanzas.

A medida do Ministério da Defesa e dos Antigos Combatentes, que já se arrasta há 13 anos desde o consulado de José Eduardo dos Santos, sob égide do então director dos Recursos Humanos do referido ministério, Benigno Vieira Lopes Jingo, acabou por relegar os reformados à condição de mendicidade, revelou o presidente da Associação dos Oficiais-Generais na Reserva, José Alberto Nelson.

"Foi-nos tirado tudo: pensão de reforma, assistência de saúde, direito a empregadas domésticas, entre outras coisas. Quando reclamamos, mandam-nos calar, embora saibam que a fome esteja cada vez mais a apertar", lamentou José Alberto, igualmente brigadeiro na reforma, acrescentando ser necessário rever as categorias. O responsável defende ser inadmissível, por exemplo, que a pensão de reforma de um brigadeiro esteja equiparada a um inspector da Polícia na reserva.

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