Juntos no Governo Provincial da Huíla desde o início da legislatura anterior, Luís Manuel da Fonseca Nunes e Nuno Mahapi Dala viram o destino alterar a rota que seguiam em Março de 2021, a pouco mais de um ano das últimas eleições, quando o primeiro foi nomeado para governar a província de Benguela, deixando sob gestão do seu antigo vice-governador um «canteiro de obras» de que tanto se falou em todo o País, actualmente, segundo a versão de actores da sociedade civil, sem a intensidade de outrora.

Em três dias na capital, Lubango, de onde saiu com observações da crítica social relativas a uma pretensa falta de comprometimento com o lado institucional na execução de projectos, o Novo Jornal observou algumas obras, com realce para mexidas na via pública, insuficientes, porém, para justificar o alarido em torno do que se comentou a propósito da governação de Luís Nunes em terras da Chela.

Mas, a bem da verdade, é importante realçar, tal como, de resto, mostramos nesta reportagem, que há quem não veja menos intensidade no capítulo das empreitadas, preferindo falar em mudança de estratégia.

Nunes e Dala estão, hoje, «ligados» pela renovada ponte sobre o rio Cutembo, o limite geográfico Huíla/Benguela, onde estiveram de mãos dadas, em Novembro de 2021, numa inauguração sob o signo de prosperidade para as duas províncias.

Pontos críticos no percurso Benguela/Chongoroi, com buracos a partir do troço da comuna de Catengue, são uma realidade até à ponte sobre o rio Cutembe, acontecendo o mesmo no sentido Lubango, concretamente nos municípios de Quilengues e Cacula, território huilano.

Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, pagável no Multicaixa. Siga o link: https://leitor.novavaga.co.ao/