O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC) responsabiliza os cidadãos e as administrações municipais pela crescente onda de vandalização das tampas de sarjetas das estradas de Luanda, argumentando que as duas franjas têm, respectivamente, os papéis de "principal observador" e o dever de "verificar antecipadamente" as zonas onde são subtraídos aqueles importantes meios no escoamento de águas.

Em declarações ao Novo Jornal, Manuel Halaiwa considera que o fraco registo de denúncia destes actos de vandalismo fez que "o número fosse aumentando". O responsável entende, por isso, a necessidade de haver denúncia por parte de "quem vela pela cidade", reforçando que "a administração local deve verificar e comunicar", embora não retire a responsabilidade ao cidadão, pois, sublinha, esse último "é o principal observador, de forma comum".

"Do ponto de vista administrativo, é a administração que vai olhando para estas coisas de forma pontual e, havendo alguma dificuldade, entramos em cena para identificar horários em que essas pessoas subtraem esses materiais", concluiu Manuel Halaiwa, cujas ideias são "escrutinadas" por alguns dos cidadãos ouvidos pelo NJ, que até concordam com as críticas às administrações, mas recusam a partilha da responsabilidade.

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