O grupo empresarial Opaia, beneficiário de uma garantia soberana de 350 milhões de dólares norte-americanos, a mais volumosa com João Lourenço na Presidência da República, foi afastado do projecto para um hospital materno infantil na província de Benguela, idealizado para o município da Catumbela, depois de ter sido seleccionado, mediante ajuste directo, para fazer parte de um consórcio com duas outras empresas, soube o Novo Jornal.

A alteração foi consumada há três semanas, como ilustra a descrição da obra, dias após a publicação de uma matéria, a 15 de Outubro, em que o NJ, apoiado por especialistas, descortina sinais de falta de transparência na gestão deste processo.

Nesta nova descrição da empreitada, que mostra a saída do grupo Opaia, detentor da garantia do Estado para dar cobertura a parte de uma fábrica de fertilizantes, no Zaire, prevalece o vazio quanto ao orçamento do hospital, criticado na abordagem anterior pelo arquitecto Felisberto Amado.

"Continuamos a violar a lei, tal como acontece em outros projectos em curso na província. Assim não falamos em transparência e boa governação", sustenta Amado, um antigo quadro das Obras Públicas, actualmente na academia.

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