O Presidente angolano é um dos 11 Chefes de Estado e de Governo da CEEAC, embora nem todos deverão estar presentes, que vão debater um conjunto alargado de questões comuns a esta sub-região africana onde estão algumas das situações mais complexas no que diz respeito à segurança comum, como é o caso do leste da República Democrática do Congo (RDC) ou a crise persistente na República Centro-Africana.

O comércio que a União Africa a almeja que seja livre, com a maior parte dos países a ter já assinado a sua adesão mas com a generalidade ainda por afinar os detalhes essenciais a esse desígnio colectivo, deverá ser outro ponto relevante em cima da mesa de trabalho dos lideres da África Central, o que liga directamente com a questão da mobilidade entre países numa das mais pobres redes viárias do continente, onde os analistas sublinham a urgência de construir uma malha viária robusta e eficaz.

Os trabalhos vão decorrer à porta fechada mas sabe-se que estão previstas as intervenções iniciais do enviado especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Central, François Louncény Fall, também do Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Mahamat, ainda do Presidente da Comissão da CEEAC, o diplomata angolano Gilberto da Piedade Veríssimo, e, por fim, o Presidente da República do Congo e Presidente em exercício da organização sub-regional, Denis Sassou N"guesso.

Integram a CEEAC os Camarões, Gabão, Angola, Chade, Guiné Equatorial, Burundi, República Centro Africana, São Tomé e Príncipe, República do Congo, República Democrática do Congo e Ruanda.