O atraso, há mais de 10 meses, no pagamento regular das subvenções, cujas razões objectivas são desconhecidas pelos grupos parlamentares, forçou a paralisação das actividades extraparlamentares da UNITA e da CASA-CE, com destaque para as habituais jornadas junto das comunidades do interior do País.

Apesar dos constrangimentos impostos pela Covid-19, os grupos parlamentares têm ressentido a limitação no cumprimento das agendas para o presente ano, tal como revela o director do Grupo Parlamentar da CASA-CE, Domingos Pedro, que jura, de pés juntos, que a sua organização há muito não vê a cor dos quatro milhões Kz a que tem direito mensalmente.

O responsável atribui este cenário a uma eventual manobra dilatória do elenco liderado pelo presidente da Assembleia Nacional (AN), Fernando Dias da Piedade, cujo foco visa incapacitar os grupos da oposição na execução das tarefas agendadas.

Reconheceu, igualmente, que, fora da problemática das subvenções, os salários dos funcionários da AN têm sido pagos regularmente.

"Eles não pagam, com frequência, as subvenções dos grupos parlamentares, nunca justificaram as razões. Isso é uma pretensão deliberada, para que os grupos parlamentares não tenham dinheiro para fazer os seus trabalhos. Não se justificam os atrasos, quando o dinheiro está orçamentado, está aprovado. Porquê que não pagam?", indagou-se.

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