Segundo a UNITA, "o pedido de audição tem respaldo no nº 1 do Artigo 303 do Regimento Interno da Assembleia Nacional e do nº 4 do artigo 17 da Constituição da República de Angola que garantem igualdade de tratamento pela imprensa e oposição democrática, violados pela TPA e TV Zimbo".

Entre outros exemplos, a UNITA sustenta que estes canais de televisão "omitiram a posição da UNITA sobre o massacre de Cafunfo apresentada em comunicação do presidente Adalberto Costa Júnior e em conferências de Imprensa do Grupo Parlamentar, para além da visita dos deputados à vila mineira de Cafunfo, onde estiveram retidos por 3 dias sem uma referência nos órgãos em causa".

Outro facto denunciado "é o tratamento dos comunicados dos órgãos de cúpula dos dois partidos sobre o massacre de Cafunfo, tendo a TPA e a TV Zimbo lido na integra o do Bureau Político do MPLA e omitido o do comité permanente da UNITA".

O Grupo Parlamentar da UNITA pede que as entidades em causa, o ministro e os gestores da TPA e TV Zimbo sejam ouvidos pelas 6ª e 10ª Comissões de trabalho especializadas da Assembleia Nacional, que tratam das matérias ligadas à Comunicação Social e aos Direitos Humanos respectivamente.