A informação foi avançada ao Novo Jornal pela mãe de "Nito Alves," e confirmada pelo porta-voz dos Serviços Penitenciários, Menezes Cassoma.

Condenado a 28 de Março por actos preparatórios para uma rebelião e associação de malfeitores, "Nito Alves" não foi libertado na passada quarta-feira, 29, juntamente com os 16 restantes activistas, porque responde igualmente, desde Fevereiro, pela condenação a seis meses de prisão, por injúrias aos magistrados.

A sentença, explicaram os Serviços Penitenciários aquando da ordem de libertação emitida pelo Tribunal Supremo na semana passada, inviabilizou a saída do recluso, entrave jurídico entretanto ultrapassado.

Libertado sob termo de identidade e residência, Nito Alves declarou, à agência Lusa, que a sua saída resulta da resposta favorável do Tribunal Constitucional a um recurso extraordinário submetido pela defesa.

"Estou com a minha família, a pessoa quando é posta em liberdade fica emocionada, mas estou a lidar bem com a situação", referiu o activista, salientando que pelo menos nas próximas 48 horas vai estar apenas com os parentes.