Passou a ser visível em qualquer ponto da cidade de Luanda, mas com realce para o centro. Entre as 9 e 14 horas, não é preciso fazer muito esforço para se "tropeçar" na imagem de homens e mulheres com térmicas transparentes, transportadas à cabeça ou em carros de mão, contendo marmitas de comida. Deambulando quilómetros a pé, de baixo do sol e, não raras vezes, da chuva, os zungueiros de comida nunca se cansam, quando está em causa a procura de clientes que queiram almoçar na rua. Com alcunhas que variam conforme a sensibilidade dos clientes, os ditos vendedores de "bandecos" vendem de tudo um pouco, do arroz com feijão à massa, sem esquecer o funje - com diferentes tipos de molhos -, ao preço mínimo de 300 kwanzas por cada porção.
Locais como largos, portas de hospitais, paragens de táxis colectivos e feiras são as preferências destes vendedores, com idades entre 17 e 25 anos, muitos dos quais a remediar-se no seu primeiro emprego, mesmo que muitos só lá estejam por se tratar do "lugar onde deu certo".
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