A associação quer que o aplicativo seja integrado no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), soube o Novo Jornal junto da A-NATA.

A A-NATA quer que os táxis (candongueiros) deixem de ser veículos utilizados pelos marginais para prática de assaltos e outros crimes.

Com entrada em funcionamento do aplicativo, segunda a A-NATA, os passageiros dos "azuis e branco" estarão mais protegidos, uma vez que qualquer cidadão poderá fazer denúncia, através dos números de segurança que estão visíveis nas viaturas, quando notar qualquer situação suspeita.

Francisco Paciência, presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola, confirmou ao Novo Jornal o cadastramento dos seus associados e não só, no aplicativo de segurança pública criando por eles e outros parceiros.

O presidente da A-NATA assegurou que todos os taxistas estão interessados em cadastrar-se no aplicativo de segurança e que de momento aguardem apenas o parecer das autoridades policiais.

Segundo a A-NATA, cada cadastro irá gerar um código de segurança e o mesmo está colocado na parte frontal e traseira da viatura.

"Por isso é que queremos que o aplicativo esteja inserido no CISP para que o mesmo tenha maior eficiência, uma vez que a polícia poderá também monitorar o veículo", explicou.

O presidente da A-NATA assegurou que assim que a profissionalização da actividade de táxi estiver efectivada pelo Governo, será obrigatório o cadastrado dos taxistas no aplicativo.

Entretanto, Francisco Paciência sublinhou que uma das grandes preocupações dos taxistas é de facto a profissionalização da actividade por parte do Governo.

De recordar que em Junho deste ano, a então secretária de Estado da Economia, Dalva Ringote, disse aos jornalistas que o processo de atribuição de carteiras profissionais aos taxistas e moto-taxistas, no âmbito da formalização dessa actividade, iniciava em Julho, coisa que até agora não aconteceu.

Os taxistas e moto-taxistas no país representam uma classe de agentes económicos que ainda não contribuem para as despesas do Estado. Nas 18 províncias a maioria dos táxis exerce a actividade de modo informal.